QUEM SOMOS
Nós três nos conhecemos durante a II Jornada de Estudos em História do Cinema Brasileiro, que foi realizada, em agosto de 2018, na UFJF. No segundo semestre daquele ano, nós cursamos a disciplina “Histórias de Cinemas, Memórias e Experiências das Audiências”, que foi ministrada, no Programa de Pós-graduação em Cinema e Au-diovisual da UFF, por João Luiz Vieira e Talitha Gomes Ferraz. Foi nesse momento que surgiu a ideia do mapea-mento, e posterior divulgação, das pesquisas sobre exibição cinematográfica feitas nas Instituições de Ensino Su-perior do Brasil. O nosso interesse pelo projeto foi crescendo na medida em que íamos participando de eventos da área. Dentre eles, os Encontros da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE), que contaram, entre 2016 e 2022, com o Seminário Temático “Exibição Cinematográfica, Espectatorialidades e Artes da Projeção no Brasil”. O maior congresso de Cinema e Audiovisual do Brasil é, desde 2017, antecedido por um evento organizado por João Luiz Vieira que tem como finalidade a abordagem da história das salas de cinema si-tuadas na cidade-sede do Encontro, bem como a discussão de novas metodologias para o campo. Além disso, é essencial mencionar os eventos planejados anualmente pelo Grupo de Pesquisa “Modos de Ver: Estudo das Salas de Cinema, Exibição e Audiências Cinematográficas” (ESPM/CNPq), que é liderado por Talitha Gomes Ferraz. Por fim, não podemos deixar de citar os Encontros de Pesquisadores em Histórias de Cinema de Minas Gerais, que foram realizados, em maio de 2019 e outubro de 2025, na UFJF. Organizados por Alessandra Brum dentro do pro-jeto Minas é Cinema, eles reuniram acadêmicos que tinham como objeto de análise as salas de cinema de rua do estado da Região Sudeste.

Lívia Cabrera

Lívia Cabrera adora conhecer cidades, andar por suas ruas e visitar seus prédios antigos – principalmente os teatros e os cinemas. É Bacharela em Ciências Sociais pela UFSCar (2010) e Cinema e Audiovisual pela UFF (2017). É Mestra (2020) e Doutora (2025) pelo Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual da UFF, pesquisando sobre Carmem Santos e a Brasil Vita Fil-mes. Ela também desenvolve estudos sobre as histó-rias de cinemas, influenciada pelo grande número de "caçadores" de salas do seu convívio. Trabalha no Centro de Artes UFF, um dos principais centros cultu-rais universitários do país, espaço essencial para a cul-tura da cidade de Niterói, e que possui uma das me-lhores salas de cinema independente do país. Desde 2010, é servidora técnica administrativa federal, tendo passagens pela UFSCar, ANCINE e UFF. Ela também atua em produções feitas para o cinema e para o tea-tro.

Ryan Brandão

Ryan Brandão é Doutor pelo Programa de Pós-gradua-ção em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da Universiteit Gent (UGent) (2024), com uma pesquisa sobre a história da exibição cinematográfica em Juiz de Fora / MG entre 1897 e 1910. É Mestre pelo Programa de Pós-gradua-ção em Artes, Cultura e Linguagens [Linha: Cinema e Audiovisual] da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) (2016). Pela mesma instituição, é Bacharel em Comunicação Social (2013). É integrante dos GPs CPCine: História, Estética e Narrativas em Cinema e Audiovisual (UFJF/CNPq) (desde 2015), e Modos de Ver: Estudos das Salas de Cinema, Exibição e Audiên-cias Cinematográficas (ESPM/CNPq) (desde 2018). Em parceria com Alessandra Brum, organizou o e-book "Histórias de cinemas de rua de Minas Gerais" (Editora da UFJF, 2021).

Sancler Ebert

Sancler Ebert é apaixonado por salas de cinema, pelas suas arquiteturas, suas histórias e sua atmosfera única. Ele é Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Ci-nema e Audiovisual da Universidade Federal Flumi-nense (UFF) (2024), Mestre pelo Programa de Pós-gra-duação em Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) (2016) e Bacharel em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) (2009). Em sua tese pesquisou as relações entre palco e tela nos cineteatros do Rio de Janeiro através da trajetória do transformista Darwin (1914-1937). No momento, ele leciona nos cursos da área de Comunicação do Centro Universitário FMU (São Paulo) e é Secretário Executivo da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Au-diovisual (SOCINE).